Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, iniciou uma campanha de arrecadação de fundos para custear seus advogados nos EUA, onde busca provas relacionadas ao seu processo no Brasil. Acusado de envolvimento na tentativa de golpe que levou Bolsonaro à condenação, Martins alega que não deixou o Brasil após as eleições de 2022. O advogado responsável pela defesa ressalta que todo o dinheiro arrecadado será usado para sua defesa e denunciará os responsáveis pela suposta fraude no sistema migratório americano. O julgamento ocorrerá em dezembro, enquanto investigações continuam sobre as acusações contra ele.

Paulo Martins, ex-deputado e atual vice-prefeito de Curitiba, revelou que o Centrão colaborou com partidos de esquerda para suavizar a Medida Provisória do INSS durante o governo Bolsonaro. Originalmente, a proposta visava reavaliar os descontos a sindicatos anualmente, mas Martins concordou em estender o prazo para três anos, após negociações. Ele afirmou que a falta de uma base sólida para o governo dificultou a aprovação da medida e que a situação política tensa exigiu concessões. O Congresso também alterou a exigência de atualização cadastral, adiando sua implementação para 2024, o que levou a várias emendas, inclusive de apoiadores.

A atriz Regina Duarte, ex-secretária de Cultura do governo Bolsonaro, expressou arrependimento por sua participação na administração durante um evento de autógrafos no Rio de Janeiro. Apesar de ter sido uma das primeiras a chegar, sua presença não teve destaque, refletindo o distanciamento entre ela e seus colegas, que desaprovam suas posições políticas e sua curta passagem pelo governo. A atriz declarou que a experiência foi importante, mas que não a repetiria. Regina, que passou 50 anos na Globo, está vivendo uma fase leve e não guarda mágoas da emissora, considerando um possível retorno às novelas.

O governo de Jair Bolsonaro acionou 15 servidores em uma operação desesperada para liberar as joias retidas na alfândega do aeroporto de Guarulhos, presenteadas pela Arábia Saudita e pertencentes ao ex-ministro Bento Albuquerque. O valor das joias chega a R$ 6,8 milhões e a tentativa de subtração foi sucedida por uma série de envolvimentos de servidores de alto escalão da Receita Federal e da Presidência. Os criminosos foram indiciados e as defesas tentam se justificar, alegando que a intenção não era lucrar com os bens. A operação falhou e as joias permaneceram retidas.

Arthur Lira está flertando precocemente com a maldição da ex-presidência ao desafiar o ocaso e exercitar a soberba, ignorando o futuro incerto que aguarda ex-presidentes da Câmara. Seus antecessores como Marco Maia, João Paulo Cunha, Henrique Eduardo Alves, Eduardo Cunha e Rodrigo Maia enfrentaram consequências negativas após deixarem o cargo. Enquanto isso, Lula sinaliza uma disposição de confronto, mostrando que a divindade de Lira e o centrão têm mais a perder do que o Planalto.